Eu posso até perder o muito
Esse tanto que pra mim é nada
É um vazio dentro de muitos vazios
É a incerteza do meu eu
Prefiro até a inconstância
O medo
A solidão
Esse temor que me assombra
De me restar na solitude
Que ela me reste
Mas não me defina
Eu sou quem sou e nada além disso
Sei que é louco, ousado, exagero
Insano, sandices, extremos
Qual palavra escutarei dessa vez?
Eu a prefiro
Eu a desejo
Um dia entenderão essa grandeza
A minha simplicidade de ser minha
De ser meu abrigo, minha guarita
Meu lugar seguro,
meu medo e meu tudo
Eu sou o que sou.
Nas dores e nas alegrias
Nas incertezas: emoção e razão.
Eu. Incompleta(?)
Norte!
Sarah Cavalcante (28/04/2018)
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