Da liberdade profunda que se refugiou no meu ventre
Quando eu não quis preservá-la no coração,
Derramou-se o gozo pelo perverso.
Pelos desejos ocultos dos teus sussurros e mistérios,
Entre a dor e a loucura,
Transpirei através dos poros fragilizados
Com o nosso atrito incontrolável.
E como uma nuvem pesada, cinza e trovejante uma hora
Haveria de esvair-se por toda a cidade,
Esvaziei-me, virei neblina, evaporando despudor
Pelo calor dos teus braços.
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